Mesa redonda: Para implodir a cisnorma na Educação

1.239 visualizaçõesTransmitido ao vivo em 9 de nov. de 2021

E aí em [Música] [Música] todos os caminhos levam a Feira de Santana O Bem eo mal para que Feira de Santana a estação orbital app e controlar subiu que vai para uma captura instantânea do touro do Sertão app de Santana BA Oi Oi gente bom dia a todos todas e todos muito feliz de tá tendo a possibilidade de estar aqui com vocês nesse evento incrível eu acho que a primeira coisa ter que tenha temos que fazer Ela desceu o convite né então eu vou escolher o Felipe lisonjeado que representa todas as pessoas que estão aqui nesse baixo Dori bastidores né Toda a comissão científica comissão de organização cultural todo mundo que tá se esforçando para fazer Esse grande evento acontecer então agradeço imensamente pelo convite e pela confiança Lippi grande abraço Beijos em todos vocês e todas e todos e parabéns vai ver que está incrível muito muito muito lindo e torcendo para que logo logo a gente possa fazer esse evento presencialmente na UEFS né fazer acontecer novamente na UEFS essa potência que vocês estão organizado quando o Filipe me convidou a proposta era Justamente que a gente pensasse uma mesa que tivesse o foco nas discussões de gênero a qualidade né sobretudo na educação que a nossa cachaça né é o nosso território de atuação então ele entrou em contato comigo e fez a proposta dessa mesa eu falei Deixe comigo que a gente dá um jeito de organizar e trazer pessoas interessantes pessoas provocativas para que façam falas né façam falas aqui que tive a gente do nosso campo de conforto então para quem não me conhece também me apresentar rapidinho para vocês eu sou o professor Eduardo Miranda do Departamento de Educação daqui da UEFS e eu sempre brinco que eu quero uma cadeira cativa no nos cursos de letras né Por onde eu sempre tenho possibilidade de estar dialogando com os alunos do curso de letras e todos os cursos do departamento de letras então fico feliz novamente está aqui com vocês batendo esse papo sobre tudo com foco em gênero e sexualidade né E quando ele pensou essa mesa bem logo na minha cabeça duas pessoas que são assim bem queridas bem próximas e que vem fazendo um trabalho o interessante de pensar e tensionada essa educação que tem sido voltada exclusivamente para o processo da sisnormas né E daqui a pouco a gente vai explicar um pouco melhor para vocês sobre isso o nosso convidado é Nossa convidada vai fazer essa fala Inicial explicando para vocês o que significa esse questionamento dessa se Norma né Por dentro e por toda a Constituição do que a gente entende que uma educação brasileira e para isso eu quero convidar logo inicialmente mas antes de convidar para fazer um pedido a vocês a gente convidar o nosso primeiro convidado né E a nossa primeira convidada também eu quero pedir a você circula em essa essa Live compartilha nos grupo compartilhem nos grupos da tanto do WhatsApp de vocês quando em qualquer outro lugar que vocês possam tá convidando as pessoas e quem não consegui assistir agora vai ficar gravado né no canal do do evento e vocês podem tá assistindo em qualquer outro momento mas não deixe de socializar essa discussão o que elas não são necessárias Não elas são urgentes e qualquer processo educativo e tal para iniciar o gostaria de chamar o chinelo tela por favor apareça aí Seja bem vindo aqui na nossa na nossa mesa é iniciar congelo aqui a gente não apresenta as pessoas antes não tem essa essa intenção de dizer lattes de ninguém a própria pessoa está aqui ela se apresentar melhor forma que ela achar e que ela considerar interessante Então eu te amo novamente bem vindo antes de encher o também fazer uma fala Eu quero convidar todo mundo para acessar o nosso Instagram do nosso grupo de pesquisa que é o pouco território Colonial que amanhã às dezenove horas vamos ter uma mesa ou Viviane Vergueiro que este ano vai falar um pouquinho melhor sobre essa convidada que vai dar com a gente amanhã é um outro evento que também é como é como se fosse não é uma ramificação do que a gente está fazendo aqui bom então nós estamos acessando vários espaços né convidando as pessoas para pensar esse processo de pensionamento das normas por dentro da educação e amanhã novamente tá todo mundo convidado e convidado e quantidade para vim bater esse papo com a gente às 19horas Cielo bem-vindo Se apresente o espaço é seu e excelente fala como sempre novamente tira a gente Dessa caixinha por favor Beijão viu Obrigado por ter aceito o convite E obrigado por me convidar Oi gente bom dia ela natielo eu sou bem estando na filosofia é sobre natação do Alisson de Moraes e assim vou começar com um pouquinho da Lidiane porque o Edu já falou dela agora a vegano e vou fazer um elogio Ela é uma grande diferença para mim e a medicação que o que amanhã vai ter reunião na Regina França qualidade das unidades eu uso Muitos beijos delas pessoalmente a situação dela eu acho que administrado que ela fala sobre esse tema atividade esses na verdade ela faz Justamente que eu eu acho que tá defender hoje aqui e é mudar o foco das análises tirar o faltante das experiências violentas estranho só mental bastante conquista é muito importante fazer isso mas também é muito importante a Índia essa análise começa a olhar para os porcos fiz dar nome aos professores a violência da da trânsito Viana uma está que existe uma Norma por trás dessa violência que É sim essas nova aqui a Colonial que é instrucional e que e que existe é existência dessa nova que é muito muito negada na academia é bom nas minhas pesquisas a procura responder uma pergunta que eu mesmo erros que é não existe é possível havemos passam social aplicação de trás o lugar institucional pelas instituições quaisquer que sejam EA minha hipótese aqui não não é possível uma eu não se passam total é por isso que a minha pão que a minha primeira está analisando a isto ainda Colonial é um sobre o secador precisa conhecer o cartaz é a minha perspectiva anarquista acho que eu faço uma crítica muito forte as instruções não só presidência Diferentemente de outras perspectivas políticas filosóficas o anarquismo não questiona somente modelo de organização institucional mas sim é a própria existência das instituições e o passando a cidade Colonial mostra como que essas instituições foram criadas e com que elas são exibidos no estado moderno europeu como diz o professor malas Oi e a partir de então começa a procurar a minha argumentação eu vou começar a falar um pouco sobre como tirar câncer qualidade de surgiu de conceito de tranquilidade enquanto uma categoria diagnóstica surgiu em instituições é porque se sujeitos bem específico e depois vai falar um pouco sobre como surgiu a categoria de cisgeneridade a partir de relações Gil como que ela opera até hoje vou fazer uma crítica um pouco a falta dos desterros então Vou defender a necessidade de espaço assim para com os trens estuda em Assis Natividade é tem uma determinação nesse processo tem espaço para conseguir falar sobre suas pesquisas enfim sobre sobre o sistema com você mesmo que não acrescenta ainda que a gente não consigo falar muito na tentação dela nas pesquisas que elas que o sistema Oi Van a transexualidade ela surgiu em Ah eu acho que eu tenho que fazer a inscrição né de imagem é uma pessoa branca ou na cabeça preta com cabelo preto e a parede amarelo aqui e portas de madeira atrás de mim a tranquilidade da sexualidade ela surgiu sem todos contra o sistema sempre ela surgiu enquanto uma categoria diagnóstica na década de 60 nas mãos de médicos que são aqueles da cantora apesar de assistência é aquele chocolate possamos ter como perspectiva a questão o gás forno lista como homens brancos heterossexuais proprietários de ascendência Judaica Cristã é obvio e capitalistas e proprietários enfim mas que eles estão no topo da cadeia alimentar social e esses homens eles são sim gêneros isso é uma coisa que eu acho que eu não seco talvez por desconhecer o termo para ver se podemos ter contato não saber porque ele da marca aí para você que verdade mas todos os autores a coloniais questão de marcar o fator métricas atividades mas ele não marcou 14 da cidade então esses homens brancos da Cruz sexuais r e depois e definiram o que a transexualidade em que a patologia eles são Sim eles não compramos naquela amor de Deus então eu tenho Marco isso porque a mãe da marca isso também e a transexualidade E então surgiu em consultórios médicos e hospitais em conta uma patologia né antes disso havia nomenclaturas para esses corpos de acidentes esses corpos super se vo sobre viagens Focus anormais nas noção mas encontra uma categoria mesmo diagnóstico que prevalece hoje nos ambulatórios estranhos no SUS mais é a transexualidade surgiu na década de 60 70 e tem três figuras principais é tem segurança principais dois métodos principais de alunos que foram logo a textura Johnny I hardly todos eles norte-americanos são nuclear bem atenção não me engano e agora metade alemão mensagem de americano então era um alemão radicado nos Estados Unidos alguma coisa assim mas enfim todos os os americanos água destilada e eles eram grandes médicos endocrinologistas explicar testando uma pessoa era Obrigada e ele é para uma grande é o Rio de Janeiro minha vida ele cantava uma grande e dicotomia entre eles enquanto realmente independe ir e pessoas estranhas adivinham passar o o a organização cirurgia mais Hugo Sousa e defendia o contrário não terapia de reversão sexual de redação de gênero mas peça de cura gay eles discordavam bastante entre si mais ambos na região humano ele para contar um pouquinho nessa linha do a vassoura mas os três minha parte do mesmo pressuposto o pescoço da patologia todos eles defendem pessoas pensam doente e consegue passar por algum tipo de tratamento seja um Tratamento hormonal para reafirmar sua identidade com tratamento psicológico de caso para convencê-los de que não mas não são prancha uma coisa da sua cabeça dá certo as doente mental bem essa noção É mas não faz assim o Harry Benjamin ele definiu que é uma verdadeira opção sexual Ele trouxe uma lista de sinais e sintomas que definiriam o verdadeiro com sexual e tá muito problemático mais até hoje prevalece Inclusive essa questão sexual o abertura também me disse isso está nos vídeos nos décimos da vida nos manuais diagnósticos e relatórios trens um instrumento adota bastante dessas categorias Mais Importa que ainda que eles discordassem entre si sobre o que seria uma pessoa arranja o que designaria transecualidade de alguém ou que definiria se alguém merece um Tratamento hormonal não só quem deve ter acesso a essa isso esses mecanismos na verdade e eles partem do pressuposto da Para Todos os dias pessoas estranhas seriam doente de alguma forma e não poderiam ter nenhum tipo de cuidar oferecido a elas e sim de tutela Então essa é a primeira questão a categoria transexual nasceu de pessoas um privilégio sistêmico estavam no topo da pirâmide e que definiram que o certame está uma patologia EA partir de Então desse ponto é que você começaram a elaborar é várias teorias sobre como tratar da Liberdade dos constantes e nunca levando em consideração o que essas palavras pessoas tinham a dizer e esses manuais diagnósticos que são todos os americanos ou europeus não o bsm tem muita ligação você não ligou na Paraíba que a associação psiquiátrica americana enquanto que o Cid Não tanto o só com bem estender software também é um outro documento trata também de pessoas estranhas nas crianças têm eles foram exportados pelos países l800 o jogo do Brasil sai com coisas tão simples isso não é algo que se limita a saúde isso é uma coisa que também se expandido para chamar judiciário por exemplo até 2018 a mudança de nome e de nome e gênero os documentos na retificação de nome e gênero somente podia ser realizado por via judicial e não tinha que marcar uma audiência né juíza que não falam de em que aquela advogado tudo mais uma das coisas que era requerido com sua frente para ela conseguir se mudar o nome já nas pessoas Nascimento e para que ela conseguisse uma inserção social a partir de Jesus não trabalho mais era uma comprovação de que ela realmente trás e como se fazer essa comprovação muitos juízes pediu uma comprovação de que a pessoa tivesse passado pela cirurgia de redesignação sexual ou que ela tivesse algum laudo psiquiátrico que comprovasse que ali atrás de verdade não muitas pessoas que tivesse passar por situações assim o mar diante do sistema judiciário brasileiro tinham que levar documento que comprovasse o que elas são realmente estranhos e qual é essa a ideia por trás dele é ideia isso atualmente 2018 a ideia compras disso é as mesmas 66 do livro O Fenômeno transexual do Harry danger então 66 agora você tem um Deck de 61 até hoje está presente hoje em dia ponta de lá decisão do STF né que era uma aprovou a gente pode mudar de nome em cartório como dele no cartório direto no cartório Instagram né ganha mais consegui mudar mas ainda assim ela muitas a cobrança por uma prova e quem é que vai te dar a prova de que você atrás de verdade não é você mesmo é o médico sim gênero provavelmente a transexual provavelmente branco e dos mais enfim é a figura do privilégio tem um e esse é o primeiro ponto que eu queria falar aqui como que surgiu a categoria transexual na medicina quanto na categoria diagnóstica para todos os dias em detrimento da normalidade por diante disso que é movimentos sociais de pessoas estranhas começaram a a trazer iniciativas conta de fatores conta atualização o movimento de 24 organização e movimentos de atualização somente realmente dois manuais da comprimento da linguagem foi daí que surgiu a o termo se eu perguntei surge um anos depois da intensa dessa criação né da transexualidade enquanto uma categoria que não acha que começou a ser usada para designar todas as pessoas que não são cães simples assim não é uma coisa uma grande elaboração sabe isso é simplesmente dizer a gente não é o posto de normal quem sabe se você é que nem heterossexual e homossexual eu trancei qualidades né a pessoa que e não é transexual ela não é normal não não é uma aberração ela passa em várias outras categorias mais importantes da marca heterossexualidade para que uma pessoa LGBT GLS não seja contrapostos a uma noção de normalidade em relação à pressão as transições bem recentemente porque não ao reconhecimento realmente da acidentalidade dentro da academia e esse é o ponto que eu procuro criticar na minha as minhas pesquisas na os autores ver coloniais é libertários pesquisadores sobre gênero e eles não costumam bem marcar o local da cidade eu penso um três hipóteses para justificar isso ou os artigos de lei de estudos deles são melhores a formação das p o termo e venho de uma comercial de pessoas estranhas ou seja não vem do jeito que preferir mais extenso que o termo funcionalidades não venho daqueles pelo topo da cadeia topo da pirâmide meio das pessoas que estão na base de movimentos sociais autônomos depressão de cães e pedir com esta cidade das lembranças identidade EA paralisação então o esses autores é sobre estão gênero não tiveram contato com esse erro o que é justificado pelo temos a historicamente recente ou ele ou o tema já existe mas eles não conhece o que também justificaram a fome Ou eles se negam a usar Infelizmente essa essa tem que ser a possibilidade que eu vejo mais acontecendo A negação de cima usar o termo sensibilidade nas análises embora se tenha contato com esse termo é uma situação muito comum é por exemplo em aulas o conversas ó é eu falar criticar e falar olha importante de marcar o que estão falando aqui são quatro esses otomanos barcos trens por bem mais fala com elas estão em lugares de baixo feministas também é muito comum falarem de da mulher né a figura da mulher que mulher sabe que geralmente associado à figura da mulher a existência de um outro pela presença de útero ovários bombas e tudo mais e com essa estão falando não se da marca que é uma mulher assim isso para todas as pessoas tristes no planeta não é contra um homem estranho nem contra mulheres nem conta que quando se nega a usar a palavra sim para demarcar aquele porco sobre o processo discutindo você está reproduzido a dicotomia entre TRANS e normal está reproduzido aqui totalmente normal e patológico é como se fosse a perpetuação da atualização a gente nos até de ciências humanas e escolho já aconteceu comigo já uma vejo tava numa aula e uma professora tava falando sobre o autor e não tava usando tanto Não tava te marcando né esse os focos principais na hora tá falando e tá falando coisinhas sobre homens homens biológicos anatômicos mulheres anatômicas e tudo mais então eu falei para ela que olha eu acho que seria importante da macaca Esses são os gêneros e ela não não se recusou a fazer isso e animais Além disso na crítica dela ela começou ela se recusar a usar palavras na essa questão é a questão não é de marcar o corpo porque tem marcar o corpo assim é importante né é bom falar com essa pão de mulher sim ou não a questão naquela Decidiu não usar palavras assim ela se recusou a Cida marcar com uma pessoa assim e a falar de outras pessoas em ponto 6 bom então é isso é complicado se recusar a conceber resistência de que a corpos que não são TRANS e por isso do nada nesses que eles são normais a atuação da atualização é entendeu perdi a paciência mas na aula mais intensa no meu caso é em estudos sobre Colonial eu procuro preencher uma lacuna na sensibilização a esposa quando eles estamos aqui para explicar sistema ele não coloca a sensibilidade enquanto uma um dos marcadores né também um texto dele sobre a diferença centralizadas o redutor de Cristiano cá sempre aquele homem branco hétero Cristão proprietário mas ele não Assis ligações mas não se fala com ele assim então procure preencher essa lacuna e suplementar de gênero inclusive é não se considerasse unidade com um fator primordial a demarcação de esses porcos no poder quando você fala uma dominação masculina geral quais homens estão dominando são os homens transitórios não né você não viu um homem cães sabe uma calça jeans poder Especialmente quando ele só como é que explicação profunda e diante disso que eu também queria falar aqui sobre a importância disso ter espaço de dar uma determinação de pessoas estranhas da criação de espaços mesmo no meu caso fala sobre homem estranho não tem uma revista que a sobre isso o empate volume já Enfim estava o cara totalmente para a visualização de narrativas trás masculinas já que não as passasse na academia não aguardes na academia que aumente também podem simplesmente falar sobre suas experiências e prejudicar o patriarcado o machismo Assis Norma da maneira como os nossos corpos são afetados por elas por essas estruturas então haver espaços autodeterminação edição conflito estável anarquismo é o primeiro passo realmente para se mudar a estrutura quer aprender ajudou poder por exemplo ela se manifesta em relação aos sintomas da seguinte forma não há na academia pessoas estranhas de locais de poder a existem mais músculos é isso é que isso provoca e o grupo de estudos sobre gênero geralmente são poder as publicações seis não é quando uma pessoa ficar transexual encerro outro patamar mais ou menos o contrato pessoas se então quando chega uma pessoa trans para fazer alguma crítica alguma coisa para criticar as normas para colocar seu corpo ali é muito comum com essa pessoa cerveja impedida de fazer essa crítica realmente porque ela se depara com uma negação dessa realidade a maquinação muito constantemente frequente comum é seguinte não eu não sou mulher seis eu sou só uma mulher está basicamente tentativas foram gente eu sou normal é um só traz não só normal já começou a criação do Easy ou seja se a manutenção da patologia é muito comum que você fale eu não sou uma [Música] a mulher lésbica se Jenna só mulher lésbica vamos marcador da orientação sexual de apoio suficiente para ilustrar um lugar só para ela que sou louca Claro que não é então é assim que eu quero saber quando elas o poder e se manifesta nesse espaços acadêmicos de bebê adulto saber ela se manifesta na negação nesse justo dia coloniais e anarquistas de rede gênero é para integralização de pessoas frente Larissa é uma um papo mais análise dos adolescentes e também na falta na no pouca quantidade de pessoas trans nesses diálogos EA do Saber se manifesta Especialmente na questão da disforia do Audi a própria por cuidar imposição de uma subjetividade região Nativa a pessoa estranha é aquela coisa clássica de que abrir nesse Bento Nossa Senhora da brasileira é fez o livro A reinvenção do Corpo Livre me chama assim dançando pouco tem posso ir pegar em vários lugares aqui e uma coisa que a abrir nesse momento investiga é o processo não sei que o alisador no Brasil você começou em 2008 só não me engano Vai somente 2013 começou a atender homem estranho isso é uma grande programática e travestis também porque a gente só que minha mulher instante assim totalmente errado nessa dicotomia e se faz então mulher restaurante cria um vestido aqui nessa investigação dela usando relatórios ela fala sobre como que é violento uma pessoa cansa estar ali né usa os relatórios de cães da redacção ambulatório esses porque eles representam a ser uma atividade exacerbada mas se você vai no ambulatório trans você não vai investigar realmente pessoa estranha sabe você vai colocar o transe você vai na verdade investigam as questões da sexualidade ações comia e novamente pensamentos bem nessa a princípio ela inclusive escreveu uma vez ela assim na rua uma uma conversa que ela tava tendo com um grupo de pressão estranho a gente banho e ela fala assim é e o Albert estou aquele médico que você tem no mínimo uma vez afirmou eles mentem né o avistou e falou as pessoas trans nem tem me descobriu isso e quando o bebê nesse momento é difícil para as pessoas trans todo mundo riu da nossa cara que a gente é óbvio que a gente vem diferentes laboratório eu não sabia claro que a gente eu não sei falar a verdade a gente não vai conseguir dar certo os mecanismos que a gente as ferramentas que a gente quer a psicoterapia é possível de cirurgias possíveis organizações a um acolhimento ainda sejam acolhimento bastante não seja o polimento Marcelo bom então onde eu fui para o ambulatório trans da minha cidade para ter consulta eu falei que eu sentia o diabo meu corpo sabe o que é isso que eles ficaram aqui na Quando você vai ambulatório cães você está colocando o seu corpo para ser colonizado você não tem muita alternativo todos os porcos são colonizados que as pessoas estão as pessoas pés em relação às questões de dito identidade mesmo identidade mas não atualizações isso é uma coisa muito mais bonita porque se cobra das pessoas tens uma adequação a uma Norma EA expressão de um desejo de não pertencer né Ah então é assim que eu percebo como que é sacanagem você se se expressa em relação às suas atividades a imposição da Norma né eu falar que eu odeio meu corpo tem um dia que eu sou aí você chega um homem transviado no ambulatório acabou Ele nunca vai conseguir pressionar sabe é atingir Norma também é profundamente heterossexual heteronormativo é assim que a pessoa começa as três tonalidades se coloca em relação a água constrange reproduzem as normas por isso conectiva é de Colonial mas em relação à crise Nacional Isto é que essas qualidades elas são totalmente a gargalhadas elas são totalmente reforçadas e operadas pelas inscrições vamos lá para os trens estão os personagens É nos cartórios dois sistemas Judiciários principais a retificação de nome e gênero estão bem uma dentes do canal estamos aí e eles estão bem constitucionais estão desses Passos todos todas conhecimento e controle sobre os trens estão estados estacionários e são espaços que as formalidades estão sendo colocadas totalmente práticas são colocados sobre os nossos carros começo achei que chega ela tanto da colônia ao ponto e berçário deu para olhar porque ela enxerga que Assis Norma ela é Colonial Ela está acordada de gênero uma Alô com a gente coloca o balão de Marte essas questões da transgeneridade especificações E essas questões das normas ela ela coloca a questão sobre a transexualidade Ea contribuição que eu procuro fazer 500 autores também é isso não tiver entendido e Bruno exemplo também que ele fez apresentação no último na última mesa da Diagonal é fazem é de marcar como que a seja uma atividade é componente um dos componentes três partes estruturais as peças por na caixa de gênero e como que o ser o poder eo saber são conectados por ela também são normatizados e ele aplicativo também libertário porque eu percebo que são a gente no plantio e faça com que essa terra souberem nas empresas e instituições na seria totalmente diferente é basicamente isso eu pergunto pra dizer e essa característica ambiente acadêmico colonial e totalmente sinalizado e parece-me que essa Norma seja se perpetua e a invisibilização desta Norma acham que elas têm que eu tirei ainda mais né é diante disso que 1/2020 eu meu irmão e mais alguns outros omissões Nicolas costumes pastor Luis é decidimos e a uma revista sobre tem mais unidades na revista autônoma sem vínculo institucional e não tem veículo estacionado por um motivo em investir no estudo que eu acabei de falar agora nós tem que fazer uma revista com diversas Produções artigos acadêmicos sim mas também ensaios textos Livres é Artes poemas narrativas livros mesmo tudo na formação muito bonitinha é sobre tudo produzido por questões masculinas é sobre temas diversos mas também sobre prematuridade então é a primeira revista brasileira em língua portuguesa é proteger a somente por pessoas têm masculinas a coordenação inteira dessa revista é de pessoas têm masculinas especialmente aceita textos reproduções de pessoas têm masculinas sabe isso aí nesta nunca vi isso acontecendo anos e a nossa a nossa iniciativa de fazer isso a gente a mente puramente explicação muito grande de pessoas têm masculinas na academia na produção de conhecimento nessa época eu nem tinha noção do que era uma formalidade do Saber poder não tinha contato com as coisas mas isso são coisas que a gente percebe por estar nesses espaços na Silva para o ambiente acadêmico eu não consigo colocar o meu corpo ali as minhas experiências sem ser notificados que precisar ou reduzido tem que ter alguém dizendo terminar analisem completa ela é parcial porque ela vende lugar da minha experiência então o movimento de impotência experiência de a vontade de fazer essa revista ela é totalmente gratuita é um trabalho totalmente voluntário olhos não capitalizar em cima disso a gente na revista semestral como começou a lista 2020 em quatro volumes publicados até agora acabou de sair um volume inclusive na é na semana passada o único desse mês na verdade primeiro desenvolvendo saiu uma o nosso quartos um todos eles são bem grandes muita produção que tem muita anticoncepcionais produzindo muita coisa dizer então convidar todos todas e todos a conhecer a revista Oi tá aí embaixo do na aqui em baixo o Instagram da revista tem alguma revista excursões diárias e o seu nome da revista inclusive esse nome veio de duas coisas né os estudos dos veados no Brasil é estão produzidos estudo sobre gênero né mas tem uns veados é bom é uma coisa binária e também do livro do João Nery Vinícius de água ele é complicado fala sobre como a ser uma pessoa que os masculina é idosa e a gente Pensou que seria muito importante Como neutralizar o viagens também Yakult pessoas não-binárias máquinas não pode excluir essas luminárias das cidades e também que a mudança um livro com a costura agora narrativas mais pequenas mas por essas informações podem ser encontradas no Instagram da revista e é isso gente nos convidando vocês para amanhã vai ter uma ideia o canal no YouTube colonial e é depois você vai ser isso aí o vizinho do bairro sabonete da legenda dizendo as possibilidades organizar dinheiro em mandíbula é isso gente em Espanha a sala eu achar alguém Flamengo encontra roupas voltei e tchello o seu problema é que você consegue tirar a gente do eixo viu na verdade é o seu problema o nosso problema que você desloca a gente para um lugar que ainda não tinha sido acessado e olha que eu já te ouvi várias vezes é Aprendo muito com você Aprendo muito com Denise que vai falar daqui a pouco como uma importante que nós né oxigênios a gente se perceba enquanto lugar de produção de espaço G Mônico mesmo sendo um corpo LGBT mas eu ocupo o lugar desse gênero idade e quando você começa a sua fala dizendo eu não quero trazer dores eu não quero trazer sofrimento eu quero inverter esse jogo para pensar quem tá no espaço de poder que está produzindo esse sistema que a gente fala muito de um racismo estrutural Será que não está no momento a gente pensar que esse gênio Assis na verdade ela também tá junto com esse racismo estrutural e estruturando toda essa sociedade todo esse sistema da Mary bom e você consegue a mostra plástico muita tranquilidade depois de muitos estudos e se tem noção disso a sua dissertação de mestrado vai fortalecer ainda mais essa discussão Mas você consegue chamar a gente para se repensar e olhar para todo esse cenário não meramente pelo campo da raça mas também por outros marcadores que constituem né O que a gente tanto fala sobre colonialidades e os processos de coloniais o que o que me move muito na decolonialidad justamente essa essa Encruzilhada que não tem fim de marcadores a gente não finalize a gente não tem um marcador e são marcadores hierárquicos a gente consegue ali nessas camadas e percebendo que a gente precisa avançar na discussão para a gente a ultrapassar aquele homem como você disse valor hetero Branco Cristão mas para Além disso tem outras coisas que nós da academia ainda não falamos e uma dessas questões que a gente negligência é justamente o campo de produ a semente da genialidade né que é o que dá base também para a universidade e para qualquer outro distância do estado brasileiro e qualquer outro estado na América Latina já agradeço imensamente por ter feito essa fala extremamente importante sabemos meu povo nós estamos assistindo a fala do chinelo sabemos que 30 minutos não é o suficiente para tchello tentar dialogar com a gente de uma forma mais intensa Então pelo menos para mim que prestei muita atenção tiveram deixei Várias Pontas é passa rapidão ti ela deixei várias contas que é que são convites para que vocês buscam essas questões Então eu fui acompanhar no chat também muita gente parabenizando muita gente dizendo que mês é importante que mês é incrível que mesa fantástica mas não deixem esse incrível esse Fantástico esse maravilhoso acabar daqui a pouco 11:40 12 horas o que é que nós vamos fazer né sobre todos nós que somos professores a transformação de outros professores e professoras e muitos e muitos que estão aqui que trabalham na Educação Básica o que vão futuramente ocupar esse lugar de poder na Educação Básica O que é que nós vamos fazer com que chinelo tá trazendo para gente acho que isso é o grande desafio de qualquer mesa que se propõe bater de frente com as colonialidades saber que é hastag na internet é importante que tá tudo lindo tá tudo maravilhoso mas que a gente não pode deixar essa discussão fim da juntamente com o tempo de uma mesa Essa é a provocação também que fica cheio novamente obrigado temos algumas perguntas mas eu vou guardar para o final que eu faço para você Denise e a gente faz um bate bumbum bate papo aqui com os três ao mesmo tempo Beleza brigadão então agora convidar né a Denise que uma pessoa que admiro muito é uma pessoa que eu infelizmente ainda só Conheci no campo virtual mas moramos tão próximos e mandar a mesma cidade mas não a cidade ainda de ter o nosso encontro filosófico com a xícara de café e do outro lado no copo de cerveja mas vai acontecer em breve que cerveja também faz parte cachacinha também faz parte da produção intelectual e não bebe e bom sujeito não é ou é ruim da cabeça ou doente do pé e é isso meu povo Eu quero convidar bem e já tá aí a gente novamente dentro de agradecer Eu sei que você na vida de mestranda né tanto você quanto o chinelo nós bem sabemos que não é não ter sido fácil conciliar a vida profissional com a vida pessoal com os estudos mas vocês dois é destinado um tempinho aqui para estar acompanhando essa mesa eu preci preci evento fique à vontade meu amor Se apresente falo de você de o que você quiser contar para o povo e 30 minutos para você fazer uma fala e depois a gente volta para bater um papo viu cheiro Bom primeiramente 6.021 Bom primeiramente Quem é essa travesti nessa travesti que a indesejada e quer desejada uma travesti semi-árida ela é comparada e compara-se a um a uma a Umbuzeiro tem um fruto característico daqui ser tão exótica se Super Chopada se come frutífera do pé que dá é resistente as pinturas a seca ela torna-se Agridoce agressiva ela também pode ser cacto espinhosa perigosa anti aguda porém justamente no período da seca ela da Bela Flor Bela Flor ela dá o fruto da Palma e exige que Batam Palma porque tem que saber comigo para se lambuzar estou com a água dentro dela e mata sua própria sede as suas raízes Profundas buscam na terra quente e seca em pedrada se encontra a sua própria água que faz brotar ela é uma travesti Sertã Nica ela é um sertão no sertão para vestir ela é uma transar ida uma travestis em minha vida ela nasce ela se planta ela se colhe ela torna-se mais e novamente multiplica-se fazendo brotar conectada e desconectada aos espaços a Terra ao aos lugares aos Pedaços ela se molda e é moldada ela se muda ela se trans configura ela renasce ela é um rizoma de travesti ela é Denise de Almeida eu sou Denise de Almeida São travesti uma mulher preta Estou vestindo uma roupa verde ou mangas de babados tem os cabelos pretos o Paquistão alisados tá preso partido ao meio em duas frangas usa um colar com uma gota e dois pares de brincos Dourados em formato de folha é a minha a minha trajetória né na verdade eu venho trazendo a minha fala a minha voz e o meu corpo a gente sabe que o corpo de uma pessoa travesti é um corpo que fala por si só olha aqui a gente tá um evento do curso de letras então corpo travesseiro é um copo que fala por si só antes mesmo que a gente consiga falar né verbal mente o nosso corpo já fala né fala de forma eo descida EA interpretado de diversas maneiras e geralmente essas interpretações a São negativas então agora não tem estou recente no programa a educação no ppg em apenas sete meses e eu saio da cidade de Senhor do Bonfim aqui na Bahia Senhor do Bonfim parte de Juazeiro a aqui para Feira de Santana e ingresso no programa de pós-graduação em educação então inicialmente a o meu meu outro projeto ele vem com tentando a pesquisar uma outra questão mas aí a gente começa a refletir né quem são quem é essa Denise que sai do semiárido Quem é essa travesti que sai do semiárido e consegue implodir essa seus normas da educação e se colocar no programa de pós-graduação em educação o espaço e não é comum aos nossos corpos e as nossas contas né então inicialmente o meu meu ontem projeto ele tenta pensar Como se dá a formação das travestis a eu ia nas universidades públicas né naquele Estado da Bahia mas hora se eu sou a primeira travesti a me formar no curso de graduação em pedagogia na minha universidade UNEB Campus at lá em Bonfim e posteriormente o primeiro atravessa ingressar o programa de pós-graduação em educação ppge aqui da UEFS além de praticamente já tinha resposta aqui e a gente né essas esses corpos essas copas travestis ainda são mínimos mas são inexistentes bom então a gente bem pensando né justamente tencionar refletir quem são esses corpos travestis esses corpos transexuais que se localizam no semiárido baiano o semiárido da Bahia e aí uma coisa interessante que quando a gente pensa as transsexualidades travestilidades e quando a gente ouvir os corpos transexuais principalmente os corpos transexuais femininos falarem a gente vai ver que os nossos discursos são muito semelhantes porque as questões que nos atravessam são só bem parecidas né a violência o assassinato é a falta de acesso à educação é o desemprego porém existem outros de marcadores que conseguem a nos colocar em uma quebrada de ser tão ainda maior nenhum deles é o marcador racial e o outro é a própria localização geográfica localização do seu corpo território e e quando a gente pensa o corpo travesti ou semi-árido baiano na verdade a gente não pensa a gente pensa não existir Não É principalmente porque a a nossa cultura é brasileira coloca a Bahia não é como a resumida Salvador EA região de litoral né então é Vasconcelos a uma altura que vem discutindo essas questões sexualidade de renda região ela vem dizer que Justamente a Bahia esse estado tão rico e tão variado de representações culturais elegeu como referência apenas a região de Salvador e do recôncavo para compor o seu texto identitário deixando de fora uma gama de elementos culturais representativos de outros Recantos esse baixo do Estado especialmente do Sertão e tão logo semiárido E aí dentro também dessa perspectiva existe um outro demarcador que a Justamente a formação é como o sertão o Nordeste ele foi foi usado né então é Albuquerque zona ele nos e justamente se o Nordeste ele é formulado ele é formado a invenção do Palio EA invenção do Nordeste da cultura do nordeste ele é inventado a justamente pautado nessa masculinidade nessa masculinidade aqui é tida como uma masculinidade patriarcal né no cabra macho né da onde até a Paraíba é masculina e as mulheres são são vistas e representadas de duas formas ou como aquela mulher que tem mente o seu companheiro que lhe permite a Deus que a permitir a sua fé ou mulher que a desbravadora que é valente e qualquer outro corpo outra cor para que se apresente a e que contrarie essa masculinidade sertaneja tem que ser a eliminado não é porque o Nordeste é terra de cabra macho né E aí geralmente a gente ouve né ainda a gente e as piadas do corpo travesti do corpo do Sertão aqui é sempre remetido à mas no tempo de Lampião Lampião fosse Vivo né então é fazer esse esse percurso né o melhor desfazer desconstruir esse esses esses percursos ao qual a o nosso corpo a nossa existência está acometido e consegui subverter transfigurar as normalidades né porque a gente na nossa região de nordeste a gente sabe que as oportunidades são são mais complexas mas são mais resistentes então a gente não pode comparar tem usado tem a travesti da Nordeste outra vestida da região do semiárido não é a mesma representação de travesti que está alocado em Salvador que está localizado em Salvador está localizado em São Paulo porque as vivências são são diferentes a perceber que no semiárido que no Sertão adentro aqui da Bahia esses corpos é resistem de uma outra maneira né Eu sou um desses corpos né um corpo que a foi-se constituindo né que foi esse forma lembro que foi se moldando subvertendo essas normas primeiramente pela questão da localidade pelo preconceito da localidade e da cultura da família os princípios religiosos da família e que próximo fazer um corpo é travesti né então corpo feminino precisa a subir subvertem essas novas Então na verdade quando eu penso a educação como uma possível um possível caminho para sobretudo uma estabelecer enquanto uma mulher transexual uma mulher e travesti primeiramente Na necessidade de emancipação Oi e a emancipação mesmo financeira né porque a gente não tem na casa não tem mercado de trabalho e no sertão do nordeste até o próximo ituição é mais difícil é mais complicada para os nossos corpos então geralmente as mulheres os travestis e transexuais a saindo esses dos seus vocais né das pequenas cidades e migram para as grandes cidades justamente para buscar essas oportunidades para poder se emancipar e financeiramente Mas eu sempre fui muito apaixonada pela minha localidade pela minha região e sempre quis permanecer né então a primeiramente a cultura nem antes de entrar no ingressar no curso de graduação em pedagogia eu trabalhei como coreógrafa como produtora cultural como coreógrafa de quadrilha junina estilizada E aí ligada alguns programas de escola tempo integral e nas escolas lá da minha cidade Senhor do Bonfim eu começo aí incentivando e preste o vestibular né em 2013 2012.2 e ingresso no curso de pedagogia em 2013 então claro que as dificuldades foram imensa porque quando o ingresso o curso de pedagogia eu acredito né que a vão encontrar ali naquele espaço acadêmico possibilidades e na verdade eu encontro um possibilidades então consegui terminar a a graduação foi atravessada atravessada por diversas dificuldades e uma solidão sobretudo muito grande né então o resultado disso é pequeno semestralizado e só saio da graduação no final de 2019 na então totalmente dessemestralizado a ponta desse Oi e aí no ano seguinte viu na Feira de Santana e outras questões e agora no programa de pós-graduação mas fazer esse percurso é justamente pensar como as nossas os copos travestis não é um copo não sexuais não acho e continua noção de espaço na academia né E aí a gente tem tendo um discurso aqui é um discurso essencialista que a Mas as coisas estão mudando isso é reparação histórica E aí eu tô falando gente você quer travesti e transexual para ele tava dizendo que os programas que as Universidades estão oferecendo e as questões governamentais é reparação histórica porque não é a gente nunca vai conseguir reparar as vidas das nossas ancestrais né então se hoje a gente consegue acessar ainda com dificuldade esses espaços são existiam uma luta antes de é uma luta que custou a vida da nossa sexualidade então isso nunca vai se a reparação histórica porque a gente tá lutando por algo que é nosso de direito nós de garantia e aí a gente vai gostar muito quentinho lá quem são essas com sexualidade essas travestilidades né Ah E aí eu tive um perceber que eu não sei que saudade da travestilidade nem Amaral vem dizer isso não existe uma forma definitiva de ser e de estar com sexual né de ser travesti de ser tão sexual daqui cada ato sexual cada transexualidade é uma forma subjetiva desistir de nós somos vidas vivem Então tá na fase desconstruir não é tudo que a gente estudou né E tudo que a gente estuda que já vem pronto né quando saiu falou principalmente de autores e autoras que são seis Oi e a sobretudo brancos europeus né que vem dizendo que são os nossos corpos transexuais e travestis O que é a nossa existência e quando a produção das nossas subjetividade dos nossos corpos levam a caminhos para dizer essa legitimidade do que o corpo para ver se o corpo com sexual elas também que é isso que eu venho tentando fazer né A minha pesquisa para iniciar outro nos primeiros no primeiro capítulo então ainda estou conhecendo as teorias então tem só 7 6 meses agora assim sete meses que eu tô no programa de mestrado e claro que o meu processo de graduação a gente ainda eu não consegui visualizar naquela discussões que viessem falar de sexualidade e gênero somente no finalzinho e mesmo assim com referências em autores europeus em autores brancos então a minha existência enquanto mulher transexual travesti não era visualizada o Daniel visualizado está muito por isso então agora na universidade propaganda de mestrado é que a gente eu vou conseguindo ter um pouco mais de autonomia para colocar a minha fala a minha voz a minha existência o meu corpo o meu corpo território também como uma produção deve termologia né como uma transa ecossistemologia então a gente pensar esse isso esse essa pesquisa que vai ser vai ter como a prestação de uma estrada é justamente pensar e as nossas vidas travestis semi-áridas que os nossos corpos travestis sem meados são além do que a a gente já conhece nas principais teorias de sexualidade e gênero é que existem outras formas de vidas transexuais e travestis né semi-áridas e baianas e que existe uma gama diversificada e diferencia-se entre a cura ainda que sejam próximas e que estejam em interligadas então a algumas alguns pontos ainda são são comuns né Principalmente quando a gente vem pensar a produção do pensamento de um corpo transexual travesti Preto a gente Harris/em uma parede naquele somente essa parede da série de normas que nos impede de água sair de caminhar por alguns espaços porque a nossa produção ela não é reconhecida ela não é a credibilizar vida né então geralmente quando a gente vem colocando os nossos as nossas vivências e fizeram muitas nossas vivências são atravessadas por dificuldades a gente vai vai ser interpretada vai ser lida como 20 mista né E aí eu tenho ouvido muito e inclusive de pessoas e de colegas que fazem parte de movimentos LGBT queria mais e que está ali na no nosso entorno da própria família né que todo mundo é capaz de fazer o que quiser né e eu reconheço e eu estava um programa de pós-graduação em educação aí no mestrado e eu ter feito uma graduação não é algo um principalmente para mim Avisa para mim resistência Nem que a eu precisei mesmo quebrar as portas da universidade e agora comemorando mais uma na minha cidade Velha conhecida tendo assunto uma barraqueira né mas é justamente isso porque a gente precisa fazer barulho para que a nossa voz seja ouvida e para que as nossas reivindicações sejam pelo menos visualizada por um ou por dois mas que depois é apagada bom então é pensar esse essa essas novas formas de existir essas novas formas de pensar e essas novas formas de colocar essas transexualidade são travestilidades e transformar os transplantes e graças à tecnologia ela está muito dizer aí dessas várias existências né dessa dessa da diversidade diferença a diferença da diversidade e colocá-las em elas como reais como palpáveis como uma originais como verdadeiras então é Vasconcelos vem nos dizer justamente isso na cama outra altura também vem discutindo a questão de gênero e sexualidade é o sertão como os nossos corpos como a feminilidade sertaneja é o se torna ou submissa ainda nos tempos atuais né então a gente tem uma característica muito Oi Neide de de Cultura de produção de conhecimento e que a gente acaba nem conhecendo mesmo a nossa própria região a nossa própria regionalidade a gente vai discutir outros tipos de sexualidade dos tipos de representação do corpo de resistência E aí muita gente não conhece nem mesmo o nosso contexto a nossa história nenhuma as histórias que são apagadas por exemplo dos sertanejos dos índios sertanejos que o dólar sertanejos evento Senhor do Bonfim Senhor do Bonfim tem várias Comunidades Quilombolas mais conhecida é o tijuaçu mas ainda assim Bonfim é uma cidade eletricista onde as discussões inclusive as discussões dentro da academia que a gente tem de ser tão a de Cultura bem pensado justamente essa cultura que é uma cultura branca e que exclui essa Negritude né que é sertaneja que faz questão sertanejo mas que fui a questão quer dizer que é um sertanejo que é preto um índio que é sertanejo que é negro então é justamente esse caminho é que a os primeiros passos na minha pesquisa vem fazendo né colocar o corpo travesti o cunhado do corpo transexual e as diversas maneiras de ser e existir o corpo vivido e viveu travesti não é do semiárido baiano e venho tentando dialogar com meu trabalho a gente vai conversar somente um corpos estranhos femininos né por ser um pouco que é atravessado por a por questões que muita gente não sabe já conhece mas que também a gente não vai ficar a retido né somente na discussão dessas atravessamentos dessas dificuldades mas como esses corpos né a possibilidades vem tentando a bem Fazendo esse percurso né de Deus construção dessas violências que são atribuídas a nós não é para conseguir se colocar e sobreviver nesse espaço que já é um espaço trabalho né que é um espaço ardo a por várias questões Então como esse corpo para ver se como esse corpo de Denise que a mulher do semiárido baiano indo a uma cidade um dia as oportunidades são mínimas ou inexistentes consegue submeter essas normas como ela consegue chegar à Academia como ela consegue fazer esses 10 deslocamentos para chegar à Academia para terminar o que é mais terminar o curso de graduação estava para ministrado né consegui terminar o aniversário eu espero até o final do curso bom então a gente vem tentando fazer esse pensamento né esse diálogo e o mais importante fazer com que as nossas as nossas experiências para eles estão sexuais peluches a vocês vão ser transformadas em epistemologia então é é uma aglutinado a gente vem aglutinando essas informações buscando esses corpos essas parcerias para que a partir do momento que essa dissertação esteve esteja disponível e consequentemente o a o estudo que vai ser como é que vai dar fruto há esse material não é palpável possa ser visualizado como uma uma transa epistemologia com uma produção do conhecimento nem que uma característica singular uma característica particular Nossa daqui do semiárido baiano então a minha trajetória Inicial ela se inicia justamente nesse nesse processo a produção da arte da cultura nem a partir da 10 quadrilhas juninas estilizadas e é justamente nesse momento onde eu decido e crio coragem para mim colocar uma mulher para vestir com uma mulher transexual né como denizen então na minha cidade também fui a primeira a primeira rainha primeira rainha junina noite quando a gasolina estilizada claro que eu me autêntico lei não é burro hein mais uma vez a escola era uma escola do município e no dia da apresentação para o aparecer lá linda e bela uma coroa enorme eles eu sou você é a rainha da quadrilha 01 só que porque a direção da escola era evangélica e a escola embora fosse uma escola embora seja uma escola pública é uma escola onde maioria dos professores eram eram evangélicos que estão e isso era um burburinho mas depois as coisas se acalmaram E aí e continua por mais três anos e só encerrou eu tive que vir embora e quando Denise começa a se apresentar enquanto a bexiga enquanto mulher e ali colocando o corpo e dando também né coragem para que os outros focos no ano seguinte outras meninas trans também tiveram a coragem de se apresentar enquanto a mulher que transa indumentária investimento ali na apresentação nas apresentações claro que nosso grupo só ia para só ela chamado para as apresentações escondida para as apresentações pequenas né porque era quadrilha das travestis mas a gente conseguiu fazer se esse esse barulho na cidade né inclusive o nome da quadrilha era os meninos a gente conseguiu fazer se for Zoe e aí a partir desse momento é quando eu penso não eu preciso e tem uma autonomia né Eu acho que essa autonomia ela está nesse caminho que é o caminho da educação eu preciso estar a inserida dentro da escola para que eu possa facilitar para esses estudantes para essas estudantes serem quem realmente a lição de verdade também no espaço educativo E aí eu ingresso no curso de pedagogia E aí quando eu retorno como estagiária do ensino básico a gente já consegue fazer esse movimento e driblando essas normalidades da educação ensino básico e aí os meninos e as meninas e as meninas veados e as meninas sapatão conseguem e aproveitando mais não era professora de educação artística continuava no cargo de produtora cultural na escola e fazer com que a os outros estudantes e que a própria comunidade escolar tu visse e aceitasse com mais tranquilidade e essa essas histórias e essas Produções e essas imagens também vão estar inseridas na minha escrita na concertação como existem muito mais em guardada muito mais um física fotografias guardada a gente tem pensado em fazer essa espírito para vocês escrita no método cartográfico para que a gente possa apresentar esses corpos com esse conceito estético do que é a quadrilhas União do Sertão que não é aquela quadrilha do olho a sopa na cobra como essa quadrilha junina e como esse esses esses pontos de Cultura essas produções de Cultura ela consegue também ser uma produção de conhecimento com a produção de educação e uma expressão né das diversas formas de ser enquanto Uma pessoa caminha se uma pessoa transexual uma pessoa deve ter que ia mais em plantão logo a sua as demonstrações de sexualidade de gênero em uma cidade pequena em uma cidade resistente nem ainda há muita coisa né sobretudo uma cidade marcada muito fortemente pela pela religião Então essa vinda minha né daqui para Quinta Feira de Santana na verdade é um caminho que eu faço para poder retornar use de ontem eu fui perguntada né daí ele que você não vai voltar mais falando que vem já vai ter São João você tem que voltar e essa semana né eu decido decidir na verdade né retornar a minha cidade né justamente porque eu acho que é o momento de eu devolver né para a população para meu grupo que ficou lá e que me encorajaram a gente tá aqui devolver tudo isso que eu tenho vivenciando no mestrado e também criar um diálogo com essas pessoas o curso de licenciatura em teatro eu acho que a gente pode criar esse diálogo junto com as outras cidades de la da região e quarto e fazer semente aqui com um Feira de Santana para pensar nessas essas transexualidade suas travestilidade essas transgeneridades esses corpos A aqui no interior da Bahia o semiárido do Sertão então Claro que não é uma coisa fácil mas não é não é fácil porque o fato de eu está no mestrado em nome coloca no no lugar confortável né não me coloca em lugar de destaque sobretudo principalmente por eu ter um corpo preto e um corpo travesti então Claro e a minha trança que simbologia ela vai vai encontrar resistências ela vai encontrar enterramentos na é para fazer interpretada para se lida é justamente por essa questão existe a gente está falando de Corpos estão travestis você tá falando de óculos e com corpos desde seu tempo licença 365 Tá certo perto só porque a gente tem bastante pergunta aqui para vocês tá bom perto porque os corpos que são transexuais igual eu tô encerrando me falta então é somente disse que amanhã pesquisa né que é volta dizer retificar é uma pesquisa Inicial que ainda está caminhando ainda tô indo para estudando Tô no grupo corpo Território que tem me ajudado a pensar como um gênero e Raça não se desassocia E aí na própria construção da minha da minha transexualidade da minha travestilidade na minha performance disso ainda existir né Essa essa questão sempre a questão da raça sempre eu sempre quis questão de esconder Então primeiramente eu tenho usado É sim tá me denominado cabixi há muito pouco tempo eu entendo e essa é uma é um ato político né Mas a questão inclusive de raça também era um uma pagamento meu próprio né então por que o que houve muito em intensamente da minha família uma frase que me marcou bastante como é que se dizia não basta ser preta né ainda quer ser mulher ainda que a gente tá vestida para matar a família de vergonha então isso pegaram frases que eu vou ver com frequência Não basta ser preta ainda tem que ser para ver se não é para terminar de matar comida de vergonha isso porque minha família é bem esse G nada né na família tem e tem pessoas mais escuras do que eu mas tem pessoas que são loiras do olho azul e aí a maioria é maioria branca e quando ele quando eu posto foto com os meus sobrinhos aí eu vou fala que elevarei com esse menino mas não era dotado que meus irmãos tem a pele para aí já tem um outro sobrinho que é mais molinho então é uma mistura muito grande mas eu ouvi muito isso não basta ser para vestir a ainda aí Não basta ser preta não vai ter ser cabeça então é o grupo território é aquele sempre Agradeço o Eduardo tem sido a ter me ajudado muito também a me despir essas comunidades né porque toda essas questões são Produções é coloniais Então eu acho que principalmente os copos travestis e transexuais mas vai que a gente também vem sendo ensinada ao que é ser travesti transexual de verdade ou seja passei transexual travesti de verdade você tem que fazer as intervenções cirúrgicas colocar o silicone você tem que ser marcar os tem que se organizar você tem então e é luzes pisos para mim te dar esse dessas dessas questões é longe das Comunidades esses processos de colonização espero futuramente né o presencial nem num estado mais avançado da pesquisa voltar mais uma vez na edição do ano que vem de ser vendo para tá discutindo um pouco mais dessa pesquisa que ainda vai crescer muito ainda tem muita coisa a ser construída e transfigurada e eu acho que é isso oi oi Deni voltei voltei Nossa que potência viu eu acho que antes de qualquer coisa Denise eu queria te dar um retorno um e torno do ponto de vista de dizer para você que eu te acompanho na nesse mundo virtual a quase um ano né que eu acho que ele está tendo contato já ouvi várias falas suas sempre me provoca sempre me constrange acredito muito nesse constrangimento como ele é necessário para a gente deslocar o nosso corpo território para um outro lugar para uma outra zona e quando a gente para para ouvir os corpos que assim como os nossos são copos subalternizados e a gente não está buscando hierarquias de violências não é meu lugar não é o seu lugar propostas hierarquias mas é saber que mesmo dentro do nosso grupos subalternizados nós temos outros focos com outros experiências que nos afetam a repensar aquilo que a gente ainda não tinha sido convidado ou provocado e você faz isso com quem está disposto a ouvir a sua diferença você vá a tecla diferença e sabe que eu sou apaixonado pela discussão da diferença não sou muito fã da discussão de diversidade até porque tem uma questão dela Liberal por trás disso e tal A diferença é o que move mais o que eu acredito que nós acreditamos e a devolutiva que eu quero te dar é que a Denise que eu conhecia há quase um ano passa ano passado nós vibes e te ouvindo hoje e vendo você pesquisando se aprofundando naquilo que você coloca como a travesti pesquisadora desde você de um avanço assim dado no campo teórico apps penico e de experiência que eu já vejo uma outra Denise uma pesquisadora mais fortalecida uma pesquisadora dona da sua própria fala que pega as suas experiências e traz ela para dentro né do Marco teórico e consegue conceituar mas também dizer que a teoria não cabe nas suas experiências Então queria te dar se devolutiva sobretudo porque você faz parte do nosso grupo de pesquisa você ajuda o outro e você sabe disso como com território também ajuda nos ajuda a repensar nossa existência então quero te dar se devolutiva assim como o chinelo também que eu já acompanho há algum tempo Monte ela aqui na tela por favor gente agora a gente já um momento medo dos três aqui ocupar esses espaços deixar o dia de vocês mais bonito aí quando as nossas presenças dos nossos corpos e as nossas belezas então dizer a vocês que eu fico muito feliz em saber que dois jovens pesquisadores três né Vamos botar nesse círculo aí também três jovens pesquisadores inquietos incomodados e que estão aqui para incomodar também porque também não faz sentido a gente procurou uma mesa se não for para incomodar incomodar se não for ficar com ciúmes aí se não for para infiltrar e implodir por dentro que implodir por fora é bem difícil ver meu povo o negócio é ter que entrar no sistema é ter que entrar né nessa estrutura e não tem sido fácil entrar bom e quando consegue entrar no tecido fácil permanecer Porque toda a plasticidade do racismo se gênero né heterossexual racista classista burguês faz de tudo para que a gente supostamente avance mas também desista e a culpa da desistência acaba caindo nossos corpos que a gente que não dá conta de permanecer então é necessário que para além das identidades tuchel e a Denise mostrar para vocês discute identidade é imprescindível mas não existe identidade sem tensionamento político estrutural porque senão a gente fica meramente objetificar no coco subalternizado e a gente não faz o inverso olhar para quem tá no campo do poder hegemônico que é Assis Norma que é o foco da nossa mesa de hoje então as nossas identidades estranhos as nossas identidades LGBT e das nossas identidades né subalternizados vão continuar existindo e reivindicam a resistência mas nós estamos aqui para olhar para a identidade sobre a identidade é hegemônica que não se objetivo fica que não se coloca no lugar de pesquisar de pesquisada parar e pensar e refletir quem são vocês no jogo das operações porque vocês não se estudam porque vocês é ter sexualidade se genera vocês não se colocam como objeto de investigação mas vocês amam objetificar os as nossas existências Então essa mesa Como já falei ele é fruto do nosso grupo de estudos né lá no corpo território no CP del abraço o pessoal Alasca algum momento se abraço aí para o senhor também o senhor vir o senhor já mas é o respeito é o caminho que a gente tem por ele então é isso é parabenizar os dois eu tô aqui muito feliz com essa mesa com essa proposta apesar do um ano tá quase acabando está com nós estamos cansados desse mundo virtual a gente não aguenta mais tanta mesa tanta gente a questão de tá aqui esqueçam de convidar vocês dois aqui com a gente agradeço a audiência galera acompanhando comentando compartilhando levantando diversas provocações Então vamos destinar agora 20 a 30 minutos Não mais do que isso para gente fazer duas rodadas no máximo de perguntas é Sara me ajudou a separar algumas perguntas aqui e eu vou acessar agora essas perguntas para mostrar para vocês dois não vou fazer diferenciação é para ti ela ou é para Denise não essa proposta a pergunta é para mesa sinta-se confortável ou não para responder também se não quiser responder nenhum dos dois não tem problema Expor a próxima é tem uma pergunta que eu achei bem interessante que eu acho que ela introdutória e foi da Tamires Tamires quer saber de vocês dois é qual é o que vocês indicam para iniciar os estudos nas discussões transexuais né transexualidade sheli Denise Qual é o caminho Inicial Inicial que vocês pro A começar por onde E aí eu aproveito também já lançou segunda pergunta é que as pessoas ficam muito inquieta se perguntam muito o Reinaldo perguntou teve uma outra Lisiane E se eu não me engano que é questionou também que a galera fica se perguntando nós professores da Educação Básica se gêneros Qual qual é a nossa contribuição e qual né a perspectiva e os caminhos os caminhos que vocês dois apontam para que nós professores que estamos a educação básica a gente consiga contribuir com a causa com a discussão com a pauta Então se as duas perguntas só quero mas agora nesse primeiro bloco para vocês dois por favor fique à vontade aí eu acho que pode começar para o céu para dormir respirar um pouco acabou de falar e depois a gente bota para Denise também a beleza é só que minha pergunta eu recomendo fortemente a minha revista mas assim é brincadeira eu recomendo muito que esses impressões transforma sobre suas experiências se for pegar a experiência de pessoas TRANS e sejam as vozes de pessoas trans falando sabe e não narrativas de pressões sobre as pressões a Berenice Bento Ela é maravilhosa sério eu lia o livro A reinvenção do corpo mas não foi um daqueles jogos né eu limpo das minhas experiências e de peixes tipo outras pessoas estranhas então Tendo isso em vista né eu falei da minha revista porque ela vai literalmente pessoas para a gente masculinas como transferências né mas assim tem muitas pessoas que assistiram o nome de Jesus da Mangueira um exemplo Vamos tentar lembrar Leonardo Peçanha Bruna Santana várias coisas que vão participar das rádios no canal do território Colonial é Eu recomendo fortemente que se nenhum pessoa estranha que falam sobre Sim Bruno Bruno tinha é a minha irmã Bruna eu Denise é enfim pessoas falam sobre suas experiências e isso é colocando mesmo e sobre a questão da educação eu não sou professor educação básica na época não eram perigosos mas já vem escolas eu tive uma professora que ela foi uma grande ação né na na escola porque ela deu aula ela de gênero e ela inclusive é uma coisa metida o reclamação disso mas ela ela deu aula sobre ela falou que era pessoas está pessoal da gente sabe que uma mulher assim branca e elas ficou assim assim ele falou pro certinho e isso fez com que o meu processo de me assumir na escola você muito menos de Valença quem sabe então acho que assim são riscos né porque nunca se sabe se você vai sofrer Retaliação mas tem que correr riscos eu tenho algumas opções ali estão sofrendo muitas violências e que não tem como ir são vidas as vidas deles em Julho então dá aula de educação sexual na educação fala olha pessoas estranhas existem tem que ser respeitadas e não pode jogar garrafas na cabeça das pessoas estranhas não pode agredir uma travesti Vai no banheiro feminino Nenhum homem presta e vai no banheiro mas todo mundo sabe não pode fazer isso em que educar os funcionários da escola para não expulsar os alunos nos banheiro sabe como já aconteceu comigo na faculdade e sim tempo da aula mesmo e explicar Olha só não pode essa tem que tratar as pessoas bem não pode ser progredindo as pessoas não eu acho que é a parte de Formiga ali oi oi Dani você agora amor eu faço as palavras de sair as minhas também tem uma altura aqui é uma professora travesti na tá com Marco agora né que a canção não o transfeminismo que a professora Letícia Carolina e é uma a escrita dela pesquisa dela disso justamente das vivências Extra vencimento a professora megg rayara também que uma pessoa assim que eu admiro muito também que eu tenho lido muito também e a segunda pergunta é complicado porque quando a gente faz essa reflexão parece que não existe pessoas transexuais e travestis nos Espaços educativos né parece ser uma coisa tão distante né E quando a gente pensa de forma muito distante a gente também pensa desnecessário nem falar sobre esses corpos e sobre essas extenso a educação básica então quando a gente fala nele as pessoas transales a gente tem que falar que tem que ser transar Lead aí não só nos momentos pontuais né aí na semana da conseguir essa maneira de obter queria mais mas que tem que ser diariamente porque a gente vive todos os dias aí não só vive na no momento da LGBT queria mais né da semana já deve ter que ia mais dar visibilidade a gente vive todos os dias então eu acho e o primeiro exercício é esse né de reflexão daí quando a gente vai partir da reflexão a gente vai ver que a gente vai ter que se despedir muitas coisas e eu falo isso também Conto com a cabeça emprego não é porque eu comprar o vestido para mim vai concordar comigo não é porque eu sou travesti não é que eu não tenho os meus preconceitos né que eu não tenho também as minhas que viram as porque a gente também tem talvez até mais então é realmente assim se colocar à reflexão então só mais reflexão e ação e é isso obrigado obrigado obrigado antes de avançar na verdade as perguntas elas circulavam muito em torno dessa questão da educação básica então achei melhor fazer uma cunhada Geral de todas e dançar para vocês que foi que eu fiz até realmente porque a gente aqui é a mesa da gente Ela tá sendo tem um público majoritariamente de estudantes né das licenciaturas sobretudo dos cursos de letras da UFPE se então as perguntas ficar muito em torno desse lugar da Educação Básica com o corpo trás né com pouco transexual eu quero destacar aqui o professor já que está acompanhando a gente professor já faz doutorado em educação na UNEB eu tive a possibilidade EA oportunidade de participar da banca de qualificação dele beijo já e já me chamou rapidinho aqui no WhatsApp que eu não tive como responder e ele tem interesse Denise e chinelo também de convidar vocês dois para ajudar ele a pensar a criação dos dados da pesquisa dele ele precisa professores e professoras transexuais na Bahia Como se ela mora no Rio de Janeiro EAD o Bahia mesmo tiro não tem na possibilidade de ser um corpo que vai ajudar a criar os dados mas quero com certeza tá super disponível para um bate-papo teórico de experiências também então certeza disso vou passar o contato e Denise por ser professora da Bahia formada na Bahia atuar na Bahia eu acho que Denise também tem interesse gente contribuir com essa pesquisa vou passar o WhatsApp dos dois por isso que é importante esse tipo de mesa ele tava com muita dificuldade Denise encontrar professoras e professores transexuais da Educação Básica pública na Bahia e ele não te conhecia e já me fazendo levantamento há muito tempo quando eu participei da banca de qualificação dele eu também não conhecia a Denise eu só conhecia a ti final da hora que eu falei para que ele fosse em busca da Tiffany ele já tinha tido contato com a Tiffany e agora ele descobriu a existência de Denise Então se a gente não faz as nossas mesas e a gente não se infiltra nesses eventos a partir dos convites Qual a partir das da da do oferecimento da as marcas a gente não consegue acessar outras pessoas que passam a perceber a ter certeza que representatividade é maravilhoso só que a gente não tá discutindo representatividade a gente tá discutindo apresentação que ultrapassa as representatividades que são escolhidas para dar cara da diferença Então essa mesa justamente essa possibilidade de representatividade é lindo é incrível mas representatividade não fim da discussão você tiver a possibilidade hoje de conhecer dois outros corpos trens que representam um pequeno grupo dentro dessa diferença do que é ser transexual benise bateu muito nessa tecla existe ou não existe né ela também mostrou Como a existência ela é universal desses corpos então se ele é universal já é Colonial se é Colonial EPS térmico é desculpa tá faltando é feminicídio está pautado no genocídio na morte no silenciamento na negligência bom então essa mesa também não é uma mesa que está buscando a legitimidade acadêmica não se propõe isso muito pelo contrário academia que precisa da gente volto a dizer Nós não precisamos da Academia porque se nós três chegamos até a academia hoje vou porque os nossos e as nossas que vieram antes não precisava estar dentro da academia mas nós precisamos porque nós queremos porque é nosso por direito e nós estamos dentro estamos implodindo estamos Resistindo insurgindo e provocando e propondo e vamos continuar se de um lado conservadorismo avança é porque nós estamos avançando isso é indicativa para nós se eles estão insatisfeitos com nossa forma de pensar o que é família o que é afeto O que é viver e gozar Nossa espiritualidade da forma que nos faz é acreditar a potência da humanidade é porque nós estamos incomodando esse a gente incomoda o lado hegemônico colonizador vai e se fortalecendo para deslegitimar a gente então a existência dessa mesa aqui e de qualquer lugar que eu for convidado para estar ela não possibilidade de trazer os nossos para dentro da discussão propor mesas que falem daquilo que academia insiste em dizer que não é ciência é mas adora olhar para os nossos corpos e produzir os conceitos têm sido as historicamente nós não vamos mais aceitar não estamos aceitando há muito tempo né não é à toa que Denise e já ela tá aqui novamente para ratificar que falar da diferença deve ser o momento da diferença escrever contar narrar uma saco do mundo o que de fato afeta esse corpo e tal eu vou convidar vocês dois mesmo para fazer agora os momentos finais fala sinais de vocês para esse despedindo-se esquecemos de falar alguma coisa no momento da dos 30 minutos Aproveita e agora fala em novamente tô muito feliz com essa possibilidade de ver vocês dois comigo nós fala 500 mil vezes isso porque significa muito para mim é alcançar esse lugar por dentro da academia e tá trazendo essa discussão para dentro de um evento tão grande como esse e que não é a primeira vez que me convidam nesse evento para poder mediando ou faz é sobre a temática e Vale ressaltar que esse convite não parte do corpo docente esse convite parte do corpo discente então acredito muito que os novos futuros e futuras professoras e professores de letras matemática química física geografia Estão sim dispostos a construir uma outra Educação Básica e a construir uma outra academia está acontecendo não do jeito que a gente gostaria mas está acontecendo Então fique à vontade para se despedir fazer os comentários finais e é com vocês vamos lá já vai começar eu vou não gostaria de agradecer o convite né sempre é sempre bom e necessário né a gente nesses espaços fazendo nossas experiências nossas vivências Executor dor a doida doida não conhece a UEFS né pessoalmente ainda vou falar para tomar vacina mas tô doida para subir descer naquela UFC a gente aprontar muita coisa ainda tem mais um ano quase dois anos a gente consome muita coisa ainda um ano e um pouquinho então ainda tem muita coisa para gente Para gente aprontar a lhe agradecer todos toda setores né que ficaram aqui até o momento e é isso eu queria agradecer muito por ter me chamado de verdade Obrigado por votar entrar num que eu tenho é vergonha como seria gosto muito doido gosta muito da Denise Obrigado por me assistir mesmo é valeu usando que eu sempre aqui e aí queria poder abraçar para vocês mas infelizmente neste momento não tem como você não quer roubar meu celular é meio aitl Denise que maravilha duas pessoas que eu gosto tanto que eu converso pelo WhatsApp eu converso pelo Instagram mas cuida não com esse presencialmente né Não existe nada positivo lá para anemia não existe nada positivo mas eu quero destacar que Como duas pessoas que eu conheci por conta de um período remoto talvez se não fosse esse momento remoto Deni tudo bem Que de né tá aqui na Oeste Mas o que ela se não fosse momento remoto talvez eu não tivesse oportunidade de conhecê-lo é esse meu povo obrigado para quem acompanhou a gente faça essa Live circular mande para aquelas pessoas que têm que tem uma certa dificuldade o que a gente tá falando manda manda de uma forma de se pretensiosa para ver como é que ela vai receber o que é o que foi falado aqui e é isso eu vi o cheiro beijo novamente a semana de letras muito obrigado pelo convite Lippi lisonjeados Sara o Edson que tá aí nos Bastidores Muito obrigado pela acolhida chega o grande para vocês e fiquem de olho na programação do evento tem muita coisa bacana para acontecer e é isso Beijão viu Amanda essa o apps que vocês estão

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